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História

SÍNTESE HISTÓRICA

INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DE VERMELHO VELHO


Os primeiros habitantes da região foram os índios aimoréschamados de boachás. Segundo a comparação de dados de Gamito (2009, p. 6-7), os habitantes primitivos seriam ospuris. O primeiro explorador da localidade foi José Alves do Valle, na década de 1830. A vegetação era de mata nativa. Partindo do córrego do Boachá, Vale fez amizade com os ameríndios e tomou posse das terras em torno do ribeirão Vermelho. A fazenda se tornou vila. O distrito foi criado a 23 de maio de 1856 e a paróquia a 18 de novembro de 1865. Em 9 de outubro de 1852, o casal Francisco Antunes da Costa e Maria Rita de São José doaram o terreno do patrimônio.
O meio de transporte era feito por meio de tropas de animais e carros de boi. Em 1916 surgiu a Rede Ferroviária em Raul Soares e em 1930 estendeu-se até o distrito. Na década de 90, aquela foi substituída pela rodovia que liga Raul Soares a Caratinga, a BR 116. A política local foi durante várias décadas dominada pelo coronelismo. Depois houve transformações na política, criando-se dois partidos políticos o UDN (União Democrática Nacional) e o PSD (Partido Social Democrático), marcados por rivalidades. Houve vermelhenses com grandes destaques, sendo que três deles foram prefeitos do município como: Carlito Ferreira Brandão, Zeferino Pires e José Macário da Luz. Dois deles residiram em Vermelho Velho: Carlito e José Macário. No entanto, a liderança regional que influenciou um período mais longo e diretamente a vida dos vermelhense foi o Coronel José Martha Pires. As ruas antigamente eram nomeadas como Rua da Direita, Pongó e Tabuinha.
A religião predominante naquela época era o catolicismo, surgindo, em 1932, o Protestantismorepresentado pela Igreja Presbiteriana. A igreja católica era feita de tábuas e pregos e só em 1947 é que foi demolida e iniciou-se a construção da atual. A agricultura era variada: arroz, milho, café, mandioca e cana-de-açúcar. Houve um crescimento grande na agricultura, por isso foi preciso construir um armazém para fazer o depósito dos cereais, com o nome Castro Mendes e Cia., a empresa negociava café e cereais. O transporte dos produtos era feito por tropas e carro de boi. As iniciativas culturais eram representadas por cinema, teatro e duas bandas de música (Francisco Martins e Manoel Abrão).
Havia os estabelecimentos comerciais: José Turquinho, Querino Leôncio da Luz, Abel Alves Nogueira, José Nogueira, Joaquim Alves de Souza e outros. A partir de 1980, ressurgiu o cartório em Vermelho Velho. A agricultura foi substituída pela pecuária. Cresceu a cultura do bovino, suíno, eqüino. O abastecimento de água era feito de forma precária, ou seja, a água era retirada de cisternas. A iluminação era de forma precária, era feita através de lamparinas com querosene e não existia iluminação nas ruas. Com o tempo surgiu a usina hidrelétrica de Joaquim Alves de Souza, depois, vindo de Raul Soares, a Força e Luz para depois vir a CEMIG (Central Energética de Minas Gerais). O período áureo de Vermelho Velho coincidiu com a ferrovia e florescimento da cafeicultura. A época compreende as décadas de 30 a 70.

FONTE: Wikipédia.